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Sem acordo - A guerra continua
Publicado em 24/06/2025 11:20
Internacional

O cessar-fogo anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pôr fim à guerra entre Irã e Israel mal entrou em vigor e já foi alvo de violações mútuas, acusações cruzadas e novos ataques.

Nesta terça-feira (24), poucas horas após a entrada formal da trégua, os dois países responsabilizaram-se mutuamente por ações militares que colocam em dúvida a estabilidade do acordo firmado para encerrar o conflito iniciado em 13 de junho.

O governo de Israel foi o primeiro a confirmar a aceitação do cessar-fogo e afirmou ter cumprido todos os objetivos militares da ofensiva, declarando ter “eliminado uma dupla ameaça existencial imediata: nuclear e balística”.

No entanto, logo após o anúncio, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, acusou o Irã de lançar dois mísseis contra seu território e prometeu retaliação: “Israel reagirá com força contra qualquer violação do cessar-fogo”.

O Irã negou os lançamentos e, por sua vez, acusou Israel de ter atacado território iraniano já após a trégua entrar em vigor. O Conselho de Segurança Nacional iraniano, embora não tenha confirmado oficialmente o cessar-fogo, divulgou nota classificando a atual fase como “uma vitória que forçou o inimigo a se arrepender, aceitar a derrota e cessar unilateralmente sua agressão”.

A escalada continuou com relatos de ataques aéreos nas horas que antecederam o início da trégua, resultando na morte de quatro pessoas no sul de Israel e nove no norte do Irã.

À 0h00 de Brasília (23h00 em Washington), Donald Trump publicou em sua rede Truth Social: “O cessar-fogo já está em vigor. Por favor, não o violem!”. Na manhã desta terça, voltou a se manifestar publicamente, pedindo respeito ao acordo.

Paralelamente, o Irã confirmou nesta terça-feira que atacou a base americana de Al Udeid, no Catar — a maior dos EUA no Oriente Médio. Segundo o regime iraniano, foi uma ação de “legítima defesa”.

Com informações do Conexão Política

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