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Força contra o mal - O irã está no chão
Publicado em 22/06/2025 14:17
Internacional

Por Karina Michelin

Por volta das 23h (horário de Brasília) deste sábado, 21 de junho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que as forças americanas atacaram com sucesso três instalações nucleares no Irã.

A guerra, até então travada diretamente entre Irã e Israel, tornou-se oficialmente um conflito com envolvimento direto dos EUA.

Trump confirmou o ataque, afirmando que os Estados Unidos “não permitiriam que o Irã finalize seu programa nuclear”. O Irã havia previamente advertido: qualquer intervenção americana tornaria todos os alvos dos EUA na região “legítimos”.

Moscou reagiu duramente. Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa, classificou o ataque como “ineficaz” e “provocador”.

Segundo ele, as instalações nucleares iranianas sofreram “pouco ou nenhum dano relevante”, e a operação americana apenas acentuou o risco de um confronto total no Oriente Médio. Em tom ameaçador, Medvedev sugeriu que “alguns países” estariam dispostos a fornecer ogivas nucleares diretamente ao Irã.

As medidas de segurança em torno de alvos sensíveis, sedes diplomáticas e locais estratégicos ligados aos países envolvidos na guerra no Oriente Médio permanecem em alerta máximo, devido ao risco de possíveis ataques terroristas.

O nível de vigilância, já elevado desde o início da guerra, foi ainda mais reforçado nas últimas horas. Fontes bem informadas confirmam que, em Roma, a proteção de instalações americanas e do embaixador dos Estados Unidos foi intensificada desde a manhã deste domingo.

A mobilização também se estende a eventos públicos: autoridades aumentaram a presença policial e reforçaram a comunicação sobre protocolos de emergência, especialmente por conta do segundo dia do Jubileu dos Governantes, que reúne autoridades civis e religiosas na capital italiana.

O mundo assiste, em tempo real, à explosiva expansão de um conflito que já ultrapassa fronteiras, arrastando grandes potências para um tabuleiro imprevisível. O relógio da guerra global volta a correr.

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