A desaprovação ao governo Lula permanece elevada, atingindo 56,7% dos brasileiros, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Paraná Pesquisas. A aprovação da gestão petista é de 39,8%, enquanto 3,5% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.
Em comparação ao levantamento anterior, realizado em abril, a desaprovação recuou 0,7 ponto percentual, dentro da margem de erro de 2,2 p.p. Já a aprovação subiu 0,6 ponto percentual, passando de 39,2% para 39,8%.
Ao avaliar o desempenho da gestão, 37,9% dos entrevistados classificaram o governo como “péssimo” e 9,6% como “ruim”. A avaliação positiva se divide entre os que consideram o governo “bom” (16,6%) e “ótimo” (8,8%). Já 25,8% disseram enxergar a administração como “regular”, enquanto 1,1% não opinaram.
Os dados refletem a dificuldade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reverter a percepção negativa de seu governo, mesmo diante de ações pontuais de popularidade, como medidas econômicas e sociais adotadas em 2025.
O levantamento ouviu 2.020 eleitores de forma presencial entre os dias 18 e 22 de junho de 2025, em 162 municípios de todos os Estados e o Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o grau de confiança da pesquisa é de 95%.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu alterar o local da cerimônia de anúncio do acordo habitacional para famílias da Favela do Moinho, no centro de São Paulo. O evento, inicialmente previsto para acontecer em um galpão do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), será realizado nesta quinta-feira (26) diretamente na favela, como originalmente planejado.
A mudança foi motivada por uma avaliação do próprio presidente, que, segundo apurou a coluna Fábio Zanini, reclamou da “falta de povo” no ato fechado que seria realizado com lideranças de movimentos de moradia. Na visão de Lula, o espaço, embora próximo à comunidade, ficaria isolado da população beneficiada.
A cerimônia havia sido deslocada para o galpão do MST por razões de segurança. No entanto, a escolha inviabilizou a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), devido à forte identificação do movimento com a esquerda e à resistência do campo bolsonarista ao MST.
Mesmo com o retorno do evento à favela, o governador não participará da agenda. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio tem compromissos prévios: participará de um ato de habitação social em São Bernardo do Campo ao meio-dia e, em seguida, seguirá para Lagoinha, a 190 km da capital.
O evento, inicialmente marcado para a manhã, foi transferido para as 14h. O acordo habitacional envolve esferas federal, estadual e municipal, e prevê a urbanização e reassentamento de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade no local.
Com informações de Conexão Política